A questão aqui passa muito pela receção e
apropriação por parte do leitor. O C. Boltanski diz uma coisa muito simples e
muito esclarecedora:
“O artista é alguém sem cara; é somente o
desejo de outros. O artista é como alguém em frente a um espelho e cada pessoa
que olha para o reflexo dirá “Ah sim, sou eu”. O artista deve falar da sua
aldeia e, assim, essa aldeia torna-se a aldeia de cada um.”
E pronto, assim esclarece-se a criação
artística, mesmo a mais autorreferencial.
José Maçãs de Carvalho
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